sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

REGIONAL - ORIENTE MÉDIO 1

Veja os exercícios referentes a esses gabaritos em:

http://geoexercicios.blogspot.com/2011/12/regional-oriente-medio-1.html


EXERCÍCIO 1

O Plano original de partilha da Palestina elaborado pela ONU em 1947 seguiu o princípio da necessidade de criação de dois Estados para dois povos: um Estado Palestino, para os palestinos; e o Estado de Israel, para os judeus. Concedia aos palestinos a região da Galiléia (ao norte), a Cisjordânia (ao centro); e a Faixa de Gaza (a sudoeste). Os demais territórios formariam o Estado de Israel, com exceção da cidade de Jerusalém, que deveria manter a condição de Cidade Internacional. Na distribuição dos territórios a ONU buscou conciliar fatores como os vínculos religiosos com a terra, o acesso ao litoral e às águas do rio Jordão, além das densidades demográficas pré-existentes.


EXERCÍCIO 2

A Liga Árabe, representando as demandas políticas e territoriais dos palestinos, não aceitou o plano de partilha da ONU alegando, entre outros motivos, que Israel teria mais terras (55%) e menos habitantes. Sendo assim, quando foi declarada a independência de Israel, a Liga Árabe declarou guerra ao Estado recém-criado. Como resultado do conflito, Israel manteve seus territórios e anexou as regiões da Galiléia, a porção sul da Faixa de Gaza e Jerusalém Ocidental. A Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficaram sob o controle da Jordânia (na época, Transjordânia) e a Faixa de Gaza ficou sob o controle do Egito.


EXERCÍCIO 3

Na guerra dos seis dia ocorreu a maior ação de expansionismo territorial de Israel. O Estado judeu assumiu o controle de todas as parcelas da Palestina que ainda não estavam sob seu domínio (Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerualém Oriental) além da Península do Sinai (do Egito) e das Colinas de Golã (da Síria). Esta ação, ocorrida entre cinco e dez de junho de 1967, quase triplicou o território sob o poder de Israel.


EXERCÍCIO 4

A guerra do Yom Kipur teve início em seis de outubro de 1973, quando países árabes fizeram um ataque surpresa contra Israel num feriado religioso da tradição judáica (o Yom Kipur, dia do perdão). A intenção do ataque liderado por Egito e Síria era recuperar territórios perdidos e vingar-se da derrota humilhante ocorrida na guerra dos seis dias. O conflito durou até o dia 26 de outubro e não houve mudança territorial. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que é composta predominantemente por países árabes, reagiu contra o apoio dado à Israel e aumentou o preço do petróleo exportado para os Estados Unidos, a Europa Ocidental e o Japão, causando a primeira crise do petróleo.

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